Calabar foi escrita por Chico Buarque, no final de 1973, em parceria com o cineasta Ruy Guerra. A peça relativiza a posição de Domingos Fernandes Calabar no episódio histórico em que ele preferiu tomar partido dos holandeses a apoiar a coroa portuguesa.
Foi uma das mais caras produções teatrais da época. Como sempre, a censura do regime militar deveria aprovar e liberar a obra, em um ensaio especialmente dedicado a isso. Depois de toda a montagem pronta e da primeira liberação do texto, veio a espera pela aprovação final. Foram três meses de expectativa e, em 20 de outubro de 1974, o general Antônio Bandeira, da Polícia Federal, sem motivo aparente, proibiu a peça, proibiu o nome Calabar e, como se não bastasse, proibiu que a proibição fosse divulgada. O prejuízo para os autores e para Fernando Torres e Fernanda Montenegro, produtores da montagem, foi enorme. Seis anos mais tarde, uma nova montagem estrearia, desta vez, liberada pela censura.
Foi uma das mais caras produções teatrais da época. Como sempre, a censura do regime militar deveria aprovar e liberar a obra, em um ensaio especialmente dedicado a isso. Depois de toda a montagem pronta e da primeira liberação do texto, veio a espera pela aprovação final. Foram três meses de expectativa e, em 20 de outubro de 1974, o general Antônio Bandeira, da Polícia Federal, sem motivo aparente, proibiu a peça, proibiu o nome Calabar e, como se não bastasse, proibiu que a proibição fosse divulgada. O prejuízo para os autores e para Fernando Torres e Fernanda Montenegro, produtores da montagem, foi enorme. Seis anos mais tarde, uma nova montagem estrearia, desta vez, liberada pela censura.
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