Noite dessas, eu andei sorrindo.
Um sorriso logo após a chuva forte,
que abriu a minha alma
como se no meio do escuro
pudesse invadir o sol.
E o motivo daquele sorriso estava ali,
exatamente no meio,
entre a impossibilidade e a possibilidade.
No meio da música e de tudo em volta,
uma história começou.
Ainda nessa mesma noite,
meu sorriso desapareceu.
Eu tratei de tirá-lo do meu rosto,
usando as minhas atitudes,
tentando provar pra mim mesma
que talvez não mereça estampá-lo.
E voltei ao abismo,
pois sei que, às vezes, posso ser minha pior inimiga.
Após aspirar o pó da inevitável tristeza que ficou,
pensei que tenho que organizar o que se despedaçou,
dedicar algum tempo a isso.
Uma coisa, no entanto, já resolvi:
vou querer o sorriso de volta.
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